segunda-feira, 13 de junho de 2011

Nada como um dia após o outro!

Ontem dia 12 de Junho, Dia dos Namorados. E o que eu via mais na rua, eram casais e casais, de todos os estilos, jeitos, e suas maneiras de comemorarem esse dia. Eram inúmeros os tipos e formas de presentes, uns tão pequenos que cabiam num pequeno porta-jóia e outros tão grandes, como enormes ursos de pelúcia. Cada um comemorava de uma forma, Dia dos Namorados, já casados, Dia dos namorados, namorando e outros saíam com os amigos pra se distrair.

De alguma forma se sentiam bem, estavam com as pessoas que queriam estar, um sorriso de felicidade no rosto. Voltando da casa de meu pai, vi diversas cenas e muitos casais por onde passei. E o que acontecia, batia aquela enorme saudade, ao me lembrar, que Dia dos Namorados, não era apenas um dia qualquer, como foi pra mim esse ano, era um dia que eu me planejava desde o que comprar até como entregar, e como eu ficava ansioso pra que chegasse logo. Por muitas vezes ficava a noite toda acordado, só esperando dar meia-noite, pra pegar o telefone, e ligar, e ao me atender, dizer " Feliz Dia dos Namorados, minha linda". Como era bom sentir, que ao receber essa mensagem, a pessoa ficava sem saber o que falar, e ficava numa vergonha que mal saía as palavras. E o meu peito ali chorando de felicidade. em ter conseguido surpreender a pessoa que eu amava.

Acho que foi esse um dos meus maiores motivos, em que me deixava mais ansioso pro Dia dos Namorados, o jeito de como eu poderia fazer uma surpresa a ponto de conseguir surpreender, e fazer desse dia inesquecível. Confesso que as vezes, nem sempre saía como eu planejava, eram tantas coisas que eu poderia e queria dar de recordação que por muitas vezes, nunca consegui entregar, era um cartão, um buquê de flores, uma carta, uma foto, uma frase bonita.

Mas de que adianta lembrar disso agora não é mesmo, o tempo corre sempre no presente focando no futuro, e o que vive de passado é museu. Mas, como fazer pra conseguir tirar essas lembranças tão boas que tiveram um fim que eu não esperava? E por causa delas, me tornou o que sou hoje, totalmente fechado pra meras especulações de sentimento, por mais que me falem algo relacionado a mim, que digam que goste de mim, o que me garante, que não terá o mesmo fim, como as minhas lembranças? Eis um assunto que não sei como lidar, e como conseguir dobrá-lo. Será que é só questão de tempo que vou poder tirar essa escuridão de mim, que vou conseguir confiar completamente em alguém e não terei mais os PORQUÊS das minhas desconfianças.

Será que realmente talvez por insistência, ou por atitudes, eu vou conseguir deixar o meu muro vir abaixo, e conseguir retribuir o sentimento que me propõe. Ou, vou continuar nesse espaçamento, do coração com a razão. Como diz um filósofo, " quando amamos, perdemos a razão". É, e realmente perdemos a razão, os sentidos, o que é real, o que é bom, apenas amamos e amamos.

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